14 de Fevereiro de 2008
Já era de
manhã Carol, Pedro e Rafael estavam amordaçados dentro de um quarto totalmente
escuro, Rafael acorda, e vê que suas mãos e sua boca estavam amarradas e começa
a entrar em desespero, tentando gritar por socorro, o que era em vão. Quando no
fundo começa a ouvir uma voz, que vinha de outra sala.
- O que você
acha que devemos fazer com eles Vicky? – fala John.
- Vamos
torturar todos, igual aquele ali no canto.
- EBAAA,
MÃEE! Posso torturar um também? – Fala Allan animado.
- CLARO QUE
PODE MEU QUERIDO.
- Eu quero
torturar aquele grandão lá que matou a mana. – Fala Allan com um tom de voz
cruel.
Rafael
começa a imaginar o que havia acontecido com Diogo e Rafaela, imaginando que os
dois tinham sido torturados, como dizia aquela família cruel. Rafael então
decidi, que iria tentar se soltar, custe o que custar, seu desejo por viver era
maior, e o nó nas mãos não estava tão forte. Se contorcendo todo por vários
minutos, Rafael consegue ter sucesso ao retirar a corda da mão, que doía muito
e tirando o pano que o impedia de falar.
- Psiiu,
Carol, está me ouvindo? – Fala Rafael cochichando.
- Uhuuum. –
Fala Carol
- Espera ai
que vou soltar você, mais não grita, os assassinos estão ali fora, e me parece
que tem algum amigo nosso vivo lá fora.
Rafael tenta
chegar perto de Carol naquele breu, e começa a retirar o nó em sua mão. Quando
percebeu que não ouvia a voz de Pedro, achou estranho, pensou que ele estava
apenas dormindo.
- Ei!
Pedroo! Tá aí? – Pergunta Rafael cochichando.
- UUUUUUH
HUUU MMMMMMM UHUHUHUHMMMM – Geme Pedro, tentando falar.
- Ufa, você
está aí, calma ai que já vou tirar essa corda da sua mão.
Rafael chega
até Pedro e começa a tentar desamarrar a corda que prendia Pedro, quando Carol
pergunta:
- Onde
estamos?
- Não sei,
mais deve ser aquela casa pouco antes de sermos atacados por aquele garoto. –
Fala Rafael tirando a corda da mão de Pedro
No mesmo
momento Pedro levanta e começa a gritar e chorar pela perda de sua esposa.
-
AHHHHHHHHHHH, NÃO ACREEEEDITOOOOOOOOOOO, MINHA QUERIDA ESPOSAAAAA ELA ESTÁ
MORTAAAAAAAA! AHHHHHHHHHH! VOOOOU MATAR AQUELES DESGRAÇADOS! ELES PAGAM CUSTE O
QUE CUSTAR, EU JUROOOOOO!
- Xiiiu!
Pedro se acalma, eu sei que não é fácil pra você, não está sendo fácil pra
nenhum de nós, mais temos que manter a calma e achar um jeito de sair daqui. –
Fala Rafael tentando acalmar Pedro.
No mesmo
momento Carol abraça Pedro, que retribui chorando muito. Naquele silêncio e
escuridão, Rafael repara que as vozes de fora da sala havia parado, pensando que
talvez eles estivessem escutado ou saído dali.
- Ei Carol! Tá
ouvindo alguma coisa?
- Não, por
que?
- É
perfeito, eles devem ter saído dali, nossa chance de escapar!
-
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Muito Inteligente garoto,
mais você acha mesmo que vai escapar daqui? Acha mesmo? Não há como sair daqui,
pois vocês morreram aqui e hoje! – Fala John abrindo a porta indo em direção a
Pedro e Carol
- O que você
quer de nós seu psicopata!
- O que eu
quero? Eu quero o sangue de vocês! Nosso mestre quer o sangue de vocês! Todos
queremos seus sangues! O seu sofrimento é nossa diversão! Agora se me dá
licença vou pegar esses dois aqui que eles serão os primeiros a torturarmos!
- NÃO VOCÊ
NÃO VAI TORTURAR MEUS AMIGOS! – Fala Rafael indo em direção a John.
- Sim ele
vai sim, agora fica queto aí. – Fala Vicky jogando uma faca no pé de Rafael,
que caí no chão.
- SUA VADIA!
Você acertou meu pé! – Fala Rafael gritando de dor, tentando tirar a faca de
seu pé.
- O QUE VOCÊ
FALOU? – Fala Vicky olhando para Rafael com um olhar assustador.
- VADIA! –
Fala Rafael ainda no chão tirando a faca de seu pé.
- AGORA EU
VOU CALAR ESSE ESTRUME! – Grita Vicky indo até Rafael com um facão na mão.
- Não tenho
medo de você sua vadia!
Vicky caí em
fúria, que olhava para ela rindo, como se debochasse de sua cara, o ódio de
Vicky aumentava:
- Você vai
ver agora garoto! Vou arrancar essa sua querida mão! Você vai sofrer agora! –
Vicky levanta seu facão e começa a levar sua mão até o braço de Rafael que
tenta se esquivar, mas acaba sendo em vão.
Rafael perde
uma de suas mãos e começa a gritar de dor, por causa da quantidade de sangue
que saía.
- HAHAHA!
Isso querida, agora vem cá que depois você mata esse verme!
Os dois saem
da sala deixando Rafael lá sozinho gritando de dor e sangrando por perder sua
mão. Rafael gemendo de dor, começou a pensar:
- Tenho que
parar esse sangramento se não eu vou morrer aqui de hemorragia.
Rafael
começa a tirar sua camisa, e amarra no toco de seu braço para parar o sangramento.
Quando começou a ouvir gemidos do lado de fora do quarto em que estava.
- AHHHHH!
Para seu moleque filho da puta! – Fala Pedro
Pedro e
Carol estavam amarrados na mesa, e Allan aproveitava aquilo para torturar
Pedro.
-
HIHIHIHIHIHI! Vou matar você grandão! – Fala Allan olhando para Pedro com um
olhar assustador.
- Não se
preocupe com isso cara! Daí você não sai não! – Fala Allan, pegando uma tesoura
na mesa.
- O que você
vai fazer com essa tesoura seu pestinha?
- Vou cortar
as partes que não prestam do seu corpo. – Fala Allan que começa a cortar os
dedos do pé de Pedro.
- AHHHHHHH
Caralho, isso dói sue Filho da Puta.
- Pedro
aguenta firme, agente vai conseguir escapar daqui. – Fala Carol vendo seu amigo
sendo torturado.
Carol começa
a observar a sala enquanto estava amarrada na mesa, e vê Diogo caído no chão em
um
canto. Estava to ensanguentado e sem suas orelhas, mas parecia estar vivo
ainda.
- DIOOOGO!
DIOGO! – Grita Carol.
- Cala boca
sua puta, você está me atrapalhando, não está vendo que estou tirando o lixo do
corpo desse verme aqui!?
Diogo, não
se mexia nem nada, mais ainda respirava, provavelmente estava muito ferido,
então Carol decidiu parar de chama-lo vendo que era em vão.
- UFAA!
Terminei, agora seu pé ficou bonito, mais ainda falta as mãos, vamos arrancar
esses dedos podres daí! – Fala Allan já com a tesoura nos dedos da mão esquerda
de Pedro.
- AHHHHHHH
ISSO DÓI SEU MERDINHA!
- Porque
você não cala a boca, que daí para de doer HEHE.
- PEDROOO,
AGUENTA AI, NÃO SE RENDA! VOCÊ É FORTE CONSEGUE AGUENTAR ISSO!
Toda aquela dor que Pedro sentia, deixou Carol
triste, pois não podia fazer nada para impedir aquilo que estava acontecendo.
Carol fechou os olhos e começou a rezar, era a única coisa que lhe restava
fazer, REZAR.
-
AHHHHHHHHHH! Para! NÃO AGUENTO MAIS!
- Calma já
estou acabando! HAHAHAHAHAHAHA, só falta a orelha. – Fala Allan colocando a
tesoura em uma orelha.
Allan corta
a orelha direita de Pedro, e vai em em direção a orelha esquerda, quando é
surpreendido por Diogo, que o acerta na cabeça com uma marreta.
- DIOGOO!
Graças a Deus cara, você ta vivo! – Fala Pedro Feliz por ver seu amigo.
-
Xiiiiiiiiiiiiiiu! Eles vão nos ouvir, deixa eu desamarrar vocês agora.
Diogo
desamarra Carol e Pedro, e vai carregando Pedro em direção a porta.
- Diogo,
espera! Falta o Rafael! – Fala Carol.
- Dessa vez
ele vai ter aguentar um pouco mais Carol, se não sairmos daqui agora, iremos
morrer, ele com certeza vai aguentar até buscarmos ajuda.
- NÃO
PODEMOS DEIXA-LO AQUI! – Grita Carol.
- Escuta
aqui garota! Esperei essa oportunidade desde ontem! Não vou desperdiçar, temos
que sair daqui, depois voltamos buscar ele! – Fala Diogo com um olhar cansado.
- Certo,
vamos então!
Diogo, Pedro
e Carol pulam uma janela que tinha em um corredor próximo a sala da tortura, e
vão em direção a floresta, quando escutam um barulho de um helicóptero.
- Estão
escutando esse barulho? – Pergunta Diogo.
- Que
barulho, esqueceu que me arrancaram uma orelha! – Fala Pedro sendo irônico
- Cala a
boca Pedro, isso são horas de fazer piadinhas!? Estou falando sério parece ser
um helicóptero, está ouvindo também Carol?
- Sim, e
parece estar vindo do Norte!
- Vamos
averiguar então, oxi! – Fala Pedro.
Os três
decidem ir ver o que era o barulho, enquanto na casa Allan acorda.
- Ai minha
cabeça, está doendo pra caralho! – Fala Allan com a mão na cabeça. – Eita! Cadê
aqueles dois! Merda! Melhor eu ir avisar o papai que eles fugiram!
Allan corre
até a cozinha da casa onde seus pais estavam sentados na mesa e fala ofegante.
- Pai! Pai! Eles
fugiram!
- O que você
disse? – Fala John levantando furioso.
- Aquele
cara que a mamãe torturou me bateu na cabeça e pegou os outros dois e fugiram!
- Viu
querida? O que falei? Era pra você ter matado aquele puto! Agora vamos ter que
ir caça-los! – Fala John olhando para Vicky com raiva.
- Calma
querido, agora o jogo ficou ainda melhor! Vamos caçar eles então! HAHA! – Fala Vicky
com o seu olhar assustador.
- Você não
entendeu mulher burra! O Chefe está na ilha, e se ele ver que eles ainda estão
vivos irá nos matar! – fala John com sua voz grossa num tom de medo.
- Então o
que estamos esperando querido, vamos buscar esses pestinhas!
- Escuta
Allan, fique de olho naquele quarto que está aquele moleque, não deixe ele
escapar, nós já voltamos! – Fala John entregando uma pistola na mão de seu
filho.
- Pode
deixar pai! Se ele sair de lá, meto bala nele!
Enquanto
Allan ficava de guarda cuidando do quarto onde Rafael estava, Vicky e John iam
em direção a floresta a procura dos dois em desespero. Enquanto Pedro, Diogo e
Carol se aproximavam do helicóptero reparam que havia dois homens armados, mais
mesmo assim se aproximaram.
- Espera nos
ajude! – fala Diogo se mostrando aos homens armados
- Alto! Quem
vem aí?
- Somos
apenas turistas daqui, fomos atacados por psicopatas, eles estão atrás de nós,
por favor nos ajude! – Diz Carol chorando.
- Ouviu
chefe, são eles! – fala o homem olhando para dentro do helicóptero.
-
HAHAHAHAHAHA! Ainda estão vivos? Quem diriam, são mais durões do que imaginei,
se bem que aqueles imprestáveis não são de nada mesmo. – Fala um homem de terno
saindo de dentro do helicóptero falando com um tom irônico.
- Paulo!? –
Falam os três surpresos.
- Olha vocês
se lembram de mim?
- Claro que
sim o magnata pai do Gabriel! O que faz aqui? E o que você quis dizer com “aqueles
imprestáveis”? – Fala Diogo um pouco desconfiado.
- Hora essa,
vocês não vieram parar nessa ilha de férias não garotos!
- O que você
quer dizer com isso?
- Isso é um
jogo, e vocês são vítimas desse jogo! Meu filho, eu e aquela família, todos nós
estamos jogando com vocês desde o início!
- O QUE UM
JOGO? E O GABRIEL ESTÁ NO MEIO DISSO? NÃO ACREDITO NISSO! Fala Diogo
- Acreditem
se quiserem, mais podem ficar tranquilos, pois daqui vocês não saem, vão morrer
aqui mesmo.
- AHHHHHHHH!
ISSO É IMPOSSÍVEL, AQUELE DESGRAÇADO DO GABRIEL, ENTÃO É POR ISSO QUE ELE
QUERIA NOS MATAR! – Fala Pedro,
- Sim, e
vejo que vocês mataram meu filho, agora vocês vão sofrer mais ainda, porque me
deixaram furioso!
– Fala Paulo tirando uma arma da cintura.
- Ai meu
Deus, não estou acreditando nisso! É demais pra mim, uma família de psicopatas
que fingiam ser nossos amigos! – Fala Carol caindo no chão e chorando.
No mesmo
momento Paulo aponta a arma em Pedro e atira, acertando na cabeça dele, o
matando.
- AHHHHHHHH!
MERDA! ELE MATOU O PEDRO! SEU CRETINO SEM CORAÇÃO! VAI NOS PAGAR! – Fala Diogo
indo em direção a Paulo.
- Agora não
Diogo! Vamos sair daqui! – Fala Carol puxando Diogo pelos braços.
Os dois
começam a correr para a floresta, sem saber o que fazer, afinal estavam
cercados de psicopatas.
Fim da Quinta Parte
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