domingo, 28 de outubro de 2012

Sangue dos Inquilinos, Parte V

Trilha sonora da Quinta parte, aproveitem!


14 de Fevereiro de 2008


Já era de manhã Carol, Pedro e Rafael estavam amordaçados dentro de um quarto totalmente escuro, Rafael acorda, e vê que suas mãos e sua boca estavam amarradas e começa a entrar em desespero, tentando gritar por socorro, o que era em vão. Quando no fundo começa a ouvir uma voz, que vinha de outra sala.

- O que você acha que devemos fazer com eles Vicky? – fala John.

- Vamos torturar todos, igual aquele ali no canto.

- EBAAA, MÃEE! Posso torturar um também? – Fala Allan animado.

- CLARO QUE PODE MEU QUERIDO.

- Eu quero torturar aquele grandão lá que matou a mana. – Fala Allan com um tom de voz cruel.

Rafael começa a imaginar o que havia acontecido com Diogo e Rafaela, imaginando que os dois tinham sido torturados, como dizia aquela família cruel. Rafael então decidi, que iria tentar se soltar, custe o que custar, seu desejo por viver era maior, e o nó nas mãos não estava tão forte. Se contorcendo todo por vários minutos, Rafael consegue ter sucesso ao retirar a corda da mão, que doía muito e tirando o pano que o impedia de falar.

- Psiiu, Carol, está me ouvindo? – Fala Rafael cochichando.

- Uhuuum. – Fala Carol

- Espera ai que vou soltar você, mais não grita, os assassinos estão ali fora, e me parece que tem algum amigo nosso vivo lá fora.

Rafael tenta chegar perto de Carol naquele breu, e começa a retirar o nó em sua mão. Quando percebeu que não ouvia a voz de Pedro, achou estranho, pensou que ele estava apenas dormindo.

- Ei! Pedroo! Tá aí? – Pergunta Rafael cochichando.

- UUUUUUH HUUU MMMMMMM UHUHUHUHMMMM – Geme Pedro, tentando falar.

- Ufa, você está aí, calma ai que já vou tirar essa corda da sua mão.
Rafael chega até Pedro e começa a tentar desamarrar a corda que prendia Pedro, quando Carol pergunta:

- Onde estamos?

- Não sei, mais deve ser aquela casa pouco antes de sermos atacados por aquele garoto. – Fala Rafael tirando a corda da mão de Pedro

No mesmo momento Pedro levanta e começa a gritar e chorar pela perda de sua esposa.

- AHHHHHHHHHHH, NÃO ACREEEEDITOOOOOOOOOOO, MINHA QUERIDA ESPOSAAAAA ELA ESTÁ MORTAAAAAAAA! AHHHHHHHHHH! VOOOOU MATAR AQUELES DESGRAÇADOS! ELES PAGAM CUSTE O QUE CUSTAR, EU JUROOOOOO!

- Xiiiu! Pedro se acalma, eu sei que não é fácil pra você, não está sendo fácil pra nenhum de nós, mais temos que manter a calma e achar um jeito de sair daqui. – Fala Rafael tentando acalmar Pedro.

No mesmo momento Carol abraça Pedro, que retribui chorando muito. Naquele silêncio e escuridão, Rafael repara que as vozes de fora da sala havia parado, pensando que talvez eles estivessem escutado ou saído dali.

- Ei Carol! Tá ouvindo alguma coisa?

- Não, por que?

- É perfeito, eles devem ter saído dali, nossa chance de escapar!

- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA! Muito Inteligente garoto, mais você acha mesmo que vai escapar daqui? Acha mesmo? Não há como sair daqui, pois vocês morreram aqui e hoje! – Fala John abrindo a porta indo em direção a Pedro e Carol

- O que você quer de nós seu psicopata!

- O que eu quero? Eu quero o sangue de vocês! Nosso mestre quer o sangue de vocês! Todos queremos seus sangues! O seu sofrimento é nossa diversão! Agora se me dá licença vou pegar esses dois aqui que eles serão os primeiros a torturarmos!

- NÃO VOCÊ NÃO VAI TORTURAR MEUS AMIGOS! – Fala Rafael indo em direção a John.

- Sim ele vai sim, agora fica queto aí. – Fala Vicky jogando uma faca no pé de Rafael, que caí no chão.

- SUA VADIA! Você acertou meu pé! – Fala Rafael gritando de dor, tentando tirar a faca de seu pé.

- O QUE VOCÊ FALOU? – Fala Vicky olhando para Rafael com um olhar assustador.

- VADIA! – Fala Rafael ainda no chão tirando a faca de seu pé.

- AGORA EU VOU CALAR ESSE ESTRUME! – Grita Vicky indo até Rafael com um facão na mão.

- Não tenho medo de você sua vadia!

Vicky caí em fúria, que olhava para ela rindo, como se debochasse de sua cara, o ódio de Vicky aumentava:

- Você vai ver agora garoto! Vou arrancar essa sua querida mão! Você vai sofrer agora! – Vicky levanta seu facão e começa a levar sua mão até o braço de Rafael que tenta se esquivar, mas acaba sendo em vão.

Rafael perde uma de suas mãos e começa a gritar de dor, por causa da quantidade de sangue que saía.

- HAHAHA! Isso querida, agora vem cá que depois você mata esse verme!

Os dois saem da sala deixando Rafael lá sozinho gritando de dor e sangrando por perder sua mão. Rafael gemendo de dor, começou a pensar:

- Tenho que parar esse sangramento se não eu vou morrer aqui de hemorragia.

Rafael começa a tirar sua camisa, e amarra no toco de seu braço para parar o sangramento. Quando começou a ouvir gemidos do lado de fora do quarto em que estava.



- AHHHHH! Para seu moleque filho da puta! – Fala Pedro

Pedro e Carol estavam amarrados na mesa, e Allan aproveitava aquilo para torturar Pedro.

- HIHIHIHIHIHI! Vou matar você grandão! – Fala Allan olhando para Pedro com um olhar assustador.

- Não se preocupe com isso cara! Daí você não sai não! – Fala Allan, pegando uma tesoura na mesa.

- O que você vai fazer com essa tesoura seu pestinha?

- Vou cortar as partes que não prestam do seu corpo. – Fala Allan que começa a cortar os dedos do pé de Pedro.

- AHHHHHHH Caralho, isso dói sue Filho da Puta.

- Pedro aguenta firme, agente vai conseguir escapar daqui. – Fala Carol vendo seu amigo sendo torturado.

Carol começa a observar a sala enquanto estava amarrada na mesa, e vê Diogo caído no chão em um 
canto. Estava to ensanguentado e sem suas orelhas, mas parecia estar vivo ainda.

- DIOOOGO! DIOGO! – Grita Carol.

- Cala boca sua puta, você está me atrapalhando, não está vendo que estou tirando o lixo do corpo desse verme aqui!?

Diogo, não se mexia nem nada, mais ainda respirava, provavelmente estava muito ferido, então Carol decidiu parar de chama-lo vendo que era em vão.

- UFAA! Terminei, agora seu pé ficou bonito, mais ainda falta as mãos, vamos arrancar esses dedos podres daí! – Fala Allan já com a tesoura nos dedos da mão esquerda de Pedro.

- AHHHHHHH ISSO DÓI SEU MERDINHA!

- Porque você não cala a boca, que daí para de doer HEHE.

- PEDROOO, AGUENTA AI, NÃO SE RENDA! VOCÊ É FORTE CONSEGUE AGUENTAR ISSO!

 Toda aquela dor que Pedro sentia, deixou Carol triste, pois não podia fazer nada para impedir aquilo que estava acontecendo. Carol fechou os olhos e começou a rezar, era a única coisa que lhe restava fazer, REZAR.

- AHHHHHHHHHH! Para! NÃO AGUENTO MAIS!

- Calma já estou acabando! HAHAHAHAHAHAHA, só falta a orelha. – Fala Allan colocando a tesoura em uma orelha.

Allan corta a orelha direita de Pedro, e vai em em direção a orelha esquerda, quando é surpreendido por Diogo, que o acerta na cabeça com uma marreta.

- DIOGOO! Graças a Deus cara, você ta vivo! – Fala Pedro Feliz por ver seu amigo.

- Xiiiiiiiiiiiiiiu! Eles vão nos ouvir, deixa eu desamarrar vocês agora.

Diogo desamarra Carol e Pedro, e vai carregando Pedro em direção a porta.

- Diogo, espera! Falta o Rafael! – Fala Carol.

- Dessa vez ele vai ter aguentar um pouco mais Carol, se não sairmos daqui agora, iremos morrer, ele com certeza vai aguentar até buscarmos ajuda.

- NÃO PODEMOS DEIXA-LO AQUI! – Grita Carol.

- Escuta aqui garota! Esperei essa oportunidade desde ontem! Não vou desperdiçar, temos que sair daqui, depois voltamos buscar ele! – Fala Diogo com um olhar cansado.

- Certo, vamos então!

Diogo, Pedro e Carol pulam uma janela que tinha em um corredor próximo a sala da tortura, e vão em direção a floresta, quando escutam um barulho de um helicóptero.



- Estão escutando esse barulho? – Pergunta Diogo.

- Que barulho, esqueceu que me arrancaram uma orelha! – Fala Pedro sendo irônico

- Cala a boca Pedro, isso são horas de fazer piadinhas!? Estou falando sério parece ser um helicóptero, está ouvindo também Carol?

- Sim, e parece estar vindo do Norte!

- Vamos averiguar então, oxi! – Fala Pedro.

Os três decidem ir ver o que era o barulho, enquanto na casa Allan acorda.

- Ai minha cabeça, está doendo pra caralho! – Fala Allan com a mão na cabeça. – Eita! Cadê aqueles dois! Merda! Melhor eu ir avisar o papai que eles fugiram!

Allan corre até a cozinha da casa onde seus pais estavam sentados na mesa e fala ofegante.

- Pai! Pai! Eles fugiram!

- O que você disse? – Fala John levantando furioso.

- Aquele cara que a mamãe torturou me bateu na cabeça e pegou os outros dois e fugiram!

- Viu querida? O que falei? Era pra você ter matado aquele puto! Agora vamos ter que ir caça-los! – Fala John olhando para Vicky com raiva.

- Calma querido, agora o jogo ficou ainda melhor! Vamos caçar eles então! HAHA! – Fala Vicky com o seu olhar assustador.

- Você não entendeu mulher burra! O Chefe está na ilha, e se ele ver que eles ainda estão vivos irá nos matar! – fala John com sua voz grossa num tom de medo.

- Então o que estamos esperando querido, vamos buscar esses pestinhas!

- Escuta Allan, fique de olho naquele quarto que está aquele moleque, não deixe ele escapar, nós já voltamos! – Fala John entregando uma pistola na mão de seu filho.

- Pode deixar pai! Se ele sair de lá, meto bala nele!

Enquanto Allan ficava de guarda cuidando do quarto onde Rafael estava, Vicky e John iam em direção a floresta a procura dos dois em desespero. Enquanto Pedro, Diogo e Carol se aproximavam do helicóptero reparam que havia dois homens armados, mais mesmo assim se aproximaram.

- Espera nos ajude! – fala Diogo se mostrando aos homens armados

- Alto! Quem vem aí?

- Somos apenas turistas daqui, fomos atacados por psicopatas, eles estão atrás de nós, por favor nos ajude! – Diz Carol chorando.

- Ouviu chefe, são eles! – fala o homem olhando para dentro do helicóptero.

- HAHAHAHAHAHA! Ainda estão vivos? Quem diriam, são mais durões do que imaginei, se bem que aqueles imprestáveis não são de nada mesmo. – Fala um homem de terno saindo de dentro do helicóptero falando com um tom irônico.



- Paulo!? – Falam os três surpresos.

- Olha vocês se lembram de mim?

- Claro que sim o magnata pai do Gabriel! O que faz aqui? E o que você quis dizer com “aqueles imprestáveis”? – Fala Diogo um pouco desconfiado.

- Hora essa, vocês não vieram parar nessa ilha de férias não garotos!

- O que você quer dizer com isso?

- Isso é um jogo, e vocês são vítimas desse jogo! Meu filho, eu e aquela família, todos nós estamos jogando com vocês desde o início!

- O QUE UM JOGO? E O GABRIEL ESTÁ NO MEIO DISSO? NÃO ACREDITO NISSO! Fala Diogo

- Acreditem se quiserem, mais podem ficar tranquilos, pois daqui vocês não saem, vão morrer aqui mesmo.

- AHHHHHHHH! ISSO É IMPOSSÍVEL, AQUELE DESGRAÇADO DO GABRIEL, ENTÃO É POR ISSO QUE ELE QUERIA NOS MATAR! – Fala Pedro,

- Sim, e vejo que vocês mataram meu filho, agora vocês vão sofrer mais ainda, porque me deixaram furioso! 
– Fala Paulo tirando uma arma da cintura.

- Ai meu Deus, não estou acreditando nisso! É demais pra mim, uma família de psicopatas que fingiam ser nossos amigos! – Fala Carol caindo no chão e chorando.

No mesmo momento Paulo aponta a arma em Pedro e atira, acertando na cabeça dele, o matando.

- AHHHHHHHH! MERDA! ELE MATOU O PEDRO! SEU CRETINO SEM CORAÇÃO! VAI NOS PAGAR! – Fala Diogo indo em direção a Paulo.

- Agora não Diogo! Vamos sair daqui! – Fala Carol puxando Diogo pelos braços.

Os dois começam a correr para a floresta, sem saber o que fazer, afinal estavam cercados de psicopatas.

Fim da Quinta Parte


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