segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sangue dos Inquilinos, Parte IV

antes de iniciar essa aventura pela ilha, que tal um pouco de suspense, com essa trilha sonora?



Toda aquela série de mortes deixou todos do grupo desesperados, eles estavam perdidos, sem saber o que fazer, a unica coisa que pensavam era em escapar daquela ilha.

- Caralho! Não acredito meu, como isso pode estar acontecendo? Isso era pra ser uma viagem tranquila, não esse inferno! – fala Pedro chorando.

- Fica calmo, temos que pensar, deve ter algum modo de sair daqui. – fala Rafael

- Você está certo, eles não devem ter vindo aqui se teletransportando, devem ter um barco. – concorda Pedro. – Pensando agora, é melhor irmos onde tudo começou, onde Bruno está morto, a casa desse assassino deve estar perto daquele local.

- Mais pode ser perigoso, não conhecemos o assassino, e outra ele capiturou o Diogo. – fala Carol.

- A Rafaela também, esse assassino deve ter rapitado ela também. – fala Rafael

- É verdade, ja tinha me esquecido que ela também tinha vindo. – responde Pedro soltando um sorriso sem graça.

Enquanto corriam até o local onde Bruno havia sido morto, Diogo acorda, sem saber aonde estava, era apenas um quarto em um breu só, com um barulho de gotas vindo próximas a parede, e de fora do quarto, podia-se ouvir gemidos de uma mulher, como se estiver sentindo uma dor tremenda.




- SOCORRO! ONDE EU ESTOU? QUE LUGAR É ESSE? – grita Diogo assustado.

De repente a porta do quarto onde Diogo esta abre, um homem alto com uma roupa toda preta, cheia de sangue e um facão na mão.

- Cala a boca seu merdinha. – fala o homem, com um tom de voz grosso e assustador.

- Quem é você? – pergunta Diogo assustado.

- Quem sou eu? HAHAHA! Eu sou tudo! Sou o medo, sou a dor, sou o sofrimento, a sombra, seu maior medo, sou aquele que atinge seus piores pesadelos.

- Você não é humano, MONSTRO! O QUE É VOCÊ?

- HAHAHAHAAHAHAHAHA, mandei você parar de gritar! Quer ser torturado, assim como aquela sua amiguinha ali?

- O que? Você está torturando uma mulher! – Diogo levanta e corre até o homem, que chuta Diogo na barriga com seu cuturno. – Seu desgraçado, me responde! Quem é você!

- Eu me chamo John, lembre-se desse nome, pois esse será o ultimo que você ira escutar. – Fala o homem indo até Diogo, que gemia de dor, por causa do chute.

O homem pega Diogo e o coloca no ombro e o leva até uma outra sala. Diogo que ainda estava meio zonzo, começou a observar a sala, que era assustadoracom várias ferramentas de tortura e muito sangue no chão. O homem colocou Diogo em uma mesa, e o amarrou nela, Diogo olhou para o lado e viu Rafaela, que estava toda cheia de sangue, chorando, e toda ferida.

- Rafaela! Ei Rafaela!

- Hã? O-oi? Di-o-o-o-go? – fala Rafaela, acordando.

- Sim sou eu! Ei aguenta firme ai, eu vou atirar agente daqui.

- Não Diogo, vá você, pra mim já era, não tenho mais forças, estou morrendo, não aguento mais, ele me torturou e me estruprou, agora a única coisa que quero é ter uma morte em paz! – fala Rafaela, com uma voz suavê, já sabendo que sua hora está chegando.

- CALEM A BOCA, NÃO DEIXEI VOCÊS CONVERSAREM! – No mesmo momento que o homem grita, uma mulher toda de preto entra na sala.

- AH! QUERIDO TROUXE PARA MIM ESSE GAROTO? – diz a mulher, que tinha uma voz doce

- SIM QUERIDA, ELE É TODO SEU, MEU PRESENTE! – fala o homem, com uma voz cruel

- AI, OBRIGADO QUERIDO, E ESSA VADIA? POSSO MATAR ELA?

- Não, deixa que eu faço isso, ela é minha presa!

O homem pega um facão bem grande que estava em cima de uma mesa ao lado de Rafaela, e começa a corta-lá.

- AHHHHHHHHHHH, NÃO PARA! ME MATA LOGO, SEU CRETINO – Grita Rafaela enquanto o homem corta sua perna, em pedaços.

- HAHAHA, está sentindo essa dor vadia? Você vai sofrer muito ainda, vou cortar você todinha! Vai ser o jantar dos animais da ilha! – Fala o homem com um olhar de prazer enquanto terminava de cortar o corpo de Rafaela

O Homem sem dó nenhuma corta a perna de Rafaela toda em pedaços, que ja estava morta, por causa da perde de sangue. Em alguns minutos, o que haviado restado de Rafaela era seu corpo todo mutilado, em uma sacola.

Diogo vendo aquela cena horrível chorava, até que ele olhou para cima e viu a mulher olhando para ele. O olho dela era azul, bem claro, e hipnotizante. Ela começa a tirar sua toca, tinha um rosto lindo, era ruiva e com várias sardas no rosto.


- Como uma mulher tão linda, pode ser tão cruel? – pergunta Diogo, ainda chorando com a cena horrível da morte de sua amiga.

- Ah meu bem, obrigado, mais você não vai me achar bonita quando eu arrancar essa sua lingua!
No mesmo momento a mulher pega uma faca na mesa e puxa a língua de Diogo, quando ela vai corta, Diogo se debate, fazendo com que a mulher cortasse seu nariz. Diogo começa a gritar de dor.

- HAHAHAHAHA QUERIDA, FAZ ESSE VERME CALAR A BOCA! AGORA DEIXA EU SAIR  DEIXAR OS DOIS A SÓS, aproveitem!

- AHAHAHAHAHA, obrigado querido! Agora queridinho vamos brincar um pouco! – fala a mulher com um olhar maligno.

Enquanto Diogo era torturado, seus amigos corriam na floresta em direção ao local onde estava o corpo de Bruno. Ao chegarem a árvore vermelha, viram que o corpo de Bruno não estava mais lá, e não havia vestígios, apenas o sangue na árvore.

- Cadê o corpo dele? – fala Pedro olhando para a árvore.

- Era para estar aqui! Alguém tirou daqui! – fala Carol

No mesmo momento todos começam a ouvir uma voz de uma criança, pareciar estar cantando, era uma voz de criança, mais muito tranquila, cantando uma canção de ninar:




- Vem cá, Bitu! Vem cá, Bitu! Vem cá, meu bem, vem cá! Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá! Tenho medo de apanhar. - uma voz de criança cantava

Todos olham para trás, vem um menino todo de preto, com um machado na mão.

- Hihihihihhihi! Vocês querem brincar? – fala o menino

- Ei menino, você não devia estar aqui, e porq está com esse machado na mão, você vai acabar de machucando! – Fala Flávia indo para perto do menino

O garoto solta um sorriso, e começa a mexer seu braço pegando uma faca em seu bolso. Quando Pedro grita:

- NÃO FLÁVIA, SE AFASTA DELE AGORA!

Flávia ao ver a faca na mão do menino corre de volta ao grupo, quando o menino arremessa sua faca em direção a ela, que consegue desviar, mais apesar de Flávia conseguir desviar, a faca acaba atingindo Carol, no canto direito de sua barriga.

- HAHAHA, errei essa vadia da frente mais teve um bônus! Acertei a outra!

O menino corre até Flávia que ao virar para ver o garoto, leva um golpe de machado arracando suas 2 pernas.

- AHHHHH, seu putinho você arrancou minhas duas pernas! – Caí Flávia que grita para o garoto, como se não tivesse doído, perder suas pernas.

- Cala a boca sua puta! – O garoto da outra machadada em Flávia arrancando sua cabeça.

- AHHHHH SEU FILHO DA PUTINHA! VOCÊ MATOU A FLÁVIA, AGORA EU IREI MATA-LO! Grita Pedro correndo até o garoto.

- Acho melhor eu sair daqui HIHIHI!

O garoto começa a correr deixando Pedro para trás, o despistando. Enquanto Pedro voltava, o resto da turma estava todo em um canto chorando, pela horrível perda.

- AHHHHH CARA! Não acredito, a Flávia! O que aquele garoto quer da gente? Matando nossos amigos! – fala Rafael chorando – E você Carol, temos que tirar essa faca daí, se não você vai ter uma emorragia interna.

Carol abraça Rafael e diz:

- Eu estou bem Rafael! Só quero sair desse inferno, não aguento mais! Quantos amigos mais iremos perder? Temos que fugir daqui! – diz Carol chorando.

 - Calma Carol, agente vai conseguir sair dessa, temos que ser fortes, agora me deixa tirar essa faca daí e fazer um curativo. – fala Amanda tentando acalar Carol

- Está bem, sorte que não foi em nenhuma parte vital, se não eu não estaria me aguentando de dor aqui.
Amanda tira a faca do abdômen de Carol e faz um curativo com um pedaço de sua camisa.
Pedro voltava, sem sucesso em sua captura ao garoto misterioso, e triste pela morte de Flávia, que Pedro decidiu dar um enterro digno, ele e Rafael cavaram um tumulo para Flávia, e colocaram seu corpo mutilado nele. Todos rezaram e decidiram que iriam encontrar Rafaela e Diogo.

- Agora temos que encontrar o lugar onde Rafaela e Diogo estão, não importa se estejam mortos ou vivos, precisamos saber o que aconteceu com eles! – diz Pedro determinado a encontrar seus amigos.
Já era de noite, a busca por seus amigos ainda estava em vão, mais Pedro, Rafael, Carol e Amanda, não paravam por um segundo, eles queriam encontrar seus amigos, vivos ou mortos, e também um jeito de sair daquela ilha.

- Ei o que é aquela fumaça ali! – Diz Rafael apontando para a fumaça

- Uma casa, deve ser lá que eles estão! Vamos até lá! – diz Pedro feliz por achar uma pista para a sua vingança

Os quatro começam a correr em direção a casa, não se importando com o perigo que podia haver lá, só queriam sair daquele lugar! Quando de repente eles vem a sua frente o mesmo garoto, só que dessa vez ele estava com uma menina.




- Você de novo garoto? E está acompanhado? Irei matar vocês dois, pela Flávia!

- Hihihihi, viu irmã? Falei para você que eles eram legais, querem brincar de pega-pega com nós.

- Não Allan, ele quer nos matar, por falei pra você matar todos eles, mais você é um medroso!

- Cala a boca, o grandão ali veio que nem um touro para cima de mim, tive que correr!

- Deixa eu mostrar como faz! – fala a garota, que prepara seu arco para atirar

Pedro chuga até os dois e os empurra, que acabam caindo no chão, quando Pedro vai dar uma machadada em Allan, a garota pega uma faca e perfura o pé de Pedro, que caí no chão.

- Viu Allan? É assim que se faz, você eu um frouxo mesmo. – fala a garota para seu irmão. – Agora você vai me pagar por ter me derrubado moço.

A garota pega e atira sua Flecha em Amanda, bem no coração, que caí no chão morta.

- NÃAAAAAAO! VOCÊ MATOU MINHA ESPOSA, VOCÊ ME PAGA! – Pedro levanta furioso e dá uma machadada nos braços da garota, os arrancando.

- Maldito você arrancou os braços da minha irmã, agora você vai sofrer! – fala Allan, indo para cima de Pedro

No mesmo instante John e sua esposa, pais dos garotos aparecem dando uma pancada na cabeça de Rafael e Carol. Que desmaiam no mesmo momento. Allan, dava vários socos no rosto de Pedro, que acabou desmaiando quando o garoto deu uma cotovelada.

- Muito bem meu garoto, agora me ajuda a levar esses vermes para casa, vamos ter uma bela diversão amanhã. – dis John carregando Rafael e Carol.

Enquanto John e Allan levavam Pedro, Carol e Rafael até a casa, a mulher misteriosa, via até a garota, que estava chorando no chão por perder seus braços.

- Que decepção em Bárbara, você deixou aquele lixo fazer isso com você?

- Mãe, desculpa eu o subestimei, agora por favor me ajuda, não me deixa aqui!

- HAHAHAHA! Você é uma inutil, vadiazinha, sofri 9 meses pra dar a luz a um lixo como você? Não merece meu perdão, você vai morrer aqui! – diz a mulher com um olhar assustador.

- NÃAAAAAAAO MÃEEEEEEE, TENHA PIEDADE, EU SOU SUA FILHA!

- Tarde demais – a mulher pega uma faca e enfia bem no crânio de Bárbara.

- Agora deixa eu limpar essa bagunça que esses dois fizeram!

Ela pega e começa a arrastar o corpo de sua filha até a casa, e o joga em seu porão. Enquanto seu marido e seu Filho levava Pedro, Carol e Rafael até o quarto escuro da casa.

Fim da Quarta Parte.

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