quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sangue dos Inquilinos, Parte II

E para dar aquele ar de suspense, nao se esquecam da trilha sonora!



Enquanto a viagem seguia, Pedro decidiu ir até a ponta do barco para sentir um pouco da brisa do mar, o que para ele era a melhor coisa no momento, já que ele não conseguia tirar da cabeça aquela sensação, aquela tranquilidade que tava e o ar batendo em seu rosto. Enquanto o resto da turma estava dentro do barco e Gabriel e Bruno estavam na cabine dirigindo o barco. De repente Pedro olhou para o horizonte e conseguiu encher a ilha lá no fim, quase invisível, quando Carol, para do seu lado e pergunta:


- Ei! Pega o Binóculo aqui e olha lá, que lindo! – Diz Carol esticando a mão para entregar o binóculo a Pedro.
- Ah! Obrigado Carol, deixe-me ver como é a ilha.

Pedro põem o binóculo em seus olhos e começa a olhar para o horizonte e ver a ilha mais de perto. Quando então Pedro se depara com uma cena estranha, eram centenas de pássaros saindo da ilha em direção a leste, Pedro imaginou que algo ou alguém os espantou, pois era a única explicação lógica para aquilo. Mesmo assim, Pedro decidiu que não iria falar nada sobre aquilo para não preocupar Gabriel.

A viagem seguia, e todos estavam se divertindo, Gabriel e Bruno estavam na cabine conversando, enquanto Gabriel dirigia o barco, e o resto da turma estava dentro do barco conversando e rindo, exceto por Pedro que ainda estava do lado de fora sentado na ponta do barco, até que Carol surgi e pergunta:

- O que foi Pedro? Porque você tá assim tao queto, você não é assim, está sempre tão animado. – fala Carol olhando para o mar.
- Não é nada, só estou um pouco tonto por que o barco está balançando demais.
- Vamos lá Pedro, eu te conheço, sei que está mentindo, você sempre andou de barco e nunca ficou assim, me fale o que você tem?
- Tá, mais não conta para os outros, não quero que eles fiquem preocupados, para não estragar a viagem. Tá bem?
- Ok, agora me fala o que foi?
- Sabe aquela hora que você me entregou o binóculo, então quando eu olhei pra ilha pelo binóculo, eu vi uma cena estranha.
- O que você viu? – Pergunta Carol já com um tom de voz mais aflito.
- Eu vi centenas de pássaros saindo da ilha indo em direção ao leste.
- E o que tem demais nisso? Eles devem estar migrando.
- Você não entendeu, raciocina comigo, como centenas de pássaros sairiam de uma para o leste? A única explicação é que algo ou alguém espantou aqueles pássaros.
- Pedro, por favor, porq toda essa preocupação, você não lembra que o Gabriel disse que a ilha é desabitada, não tem ninguém lá, e outra o pai do Gabriel é dono daquele lugar, não tem como ter alguém lá!
- Eu ainda acho que isso está muito estranho!
- Relaxa Pedro, vamos curtir, essa viagem vai ser boa para esfriar a cabeça, ficar perto da natureza, sem aquele ar urbano!
- Tá, tá vou tentar esquecer aquilo que vi e curtir!
- Isso ai, é assim que se diz, agora vamos lá beber.

Carol leva Pedro até dentro do barco e pega uma cerveja pra que ele esfrie a cabeça, Pedro sem pensar duas vezes pega a cerveja e começa a beber. No meio de toda a conversa, e risadas, Bruno desce as escadas e diz:

- AI GALERA, ESTAMOS CHEGANDO, subam aqui e vejam a ilha!
No mesmo instante todos começam a subir a escada, para ver a ilha, quando finalmente o barco para no pequeno cais que tem na ilha.
- MARUJOS CHEGAMOS AO NOSSO DESTINO, POR FAVOR DESÇAM E NÃO SE ESQUEÇAM DE LEVAR SUAS COISAS E COMEÇAR A ARMAR AS BARRACAS, POIS JÁ ESTÁ ANOITECENDO. ARGHHHHHH! – Grita Gabriel com um tom de voz de pirata.

Todos saem do barco se aliviando, por causa da viagem cansativa, que durou quase 5 horas, nesse instante Gabriel chama todos os homens.

- AI PEDRO, DIOGO, BRUNO E RAFAEL, vem cá vocês, vamos ter uma conversa rápida aqui. – Grita Gabriel, chamando seus amigos para conversarem.
- Fala ai Gabriel? – Pergunta Diogo
- Olha antes de mais nada, preciso dizer que a gasolina do barco acabou, e estou sem sinalizadores.
- O QUE? E AGORA? COMO VAMOS VOLTAR? – pergunta Bruno aflito.
- Fiquem calmos, daqui 7 dias agente da um jeito, eu vejo se consigo entrar em contato diretamente com meu pai, mais /olha, não contem nada para as garotas, para que elas não fiquem preocupadas, Ok?
- Está bem. – concorda Pedro e os outros logo em seguida.

Ao saírem do barco os garotos vem as garotas rindo e tentando montar as barracas, e é claro, eles vão rapidamente até elas para ajuda-las.
A noite seguia, as barracas já estavam todas prontas e a fogueira já estava acesa, Diogo decidiu que iria tocar uma música para todos cantarem, com seu violão, no qual ele toca muito bem.

- Ai galera, que tal cantar uma musiquinha em? – Pergunta Diogo.
- Eba! Toca! – todos falam.
- Qual música? – pergunta Diogo
- Toca Anna Julia dos Los Hermanos
- Está bem – diz Diogo afinam o violão e se preparando para tocar.
- Quem te vê passar assim por mim. Não sabe o que é sofrer Ter que você assim, sempre tão linda Contemplar o sol no teu olhar, perder você no ar Na certeza de um amor me achar um Naadaa, Pois sem ter o teu carinho, eu me sinto sozinho eu me afogo em Solidão...
- OH ANNA JULIAAAAA! OH ANNA JULIAAAA... – todos começam a cantar.

Depois de cantarem toda a música e beberem um porre, todos vão dormir, cansados, pois já era de madrugada e todos estavam muito cansados pois a viagem tinha sido longa e já estavam bebendo desde que entraram no barco. Rafael apagou a fogueira e todos foram deitar em suas respectivas barracas
.
Quando todos acordaram de manhã, e começaram a preparar o café da manhã, mais se depararam que Bruno e Gabriel tinham sumido, Pedro correu para avisar a todos, pois foi ele quem reparou no sumiço dos dois.



- GALERA! O BRUNO E O GABRIEL SUMIRAM!
- Acho melhor irmos procura-los! – Responde Carol.
- Então vamos, eles devem estar na floresta conversando!

Todos se separam em grupos de 3 para a busca dos dois, por toda a ilha começam a procurar, até que Carol e Rafael encontram Bruno morto, dipendurado em uma árvore grande, com cortes em todo o corpo e sem as duas mãos e pés, com seu sangue escorrendo por todo o tronco da árvore, e um olhar de desespero em seu rosto, como se ele tivesse sido torturado antes de morrer. Carol assustada com aquela horrível cena de seu amigo, começa a correr em direção a praia, Rafael vendo o desespero de Carol corre atras dela.

- Calma Carol, me espera! Precisamos encontrar os outros para avisar o ocorrido.
- Você não viu o que fizeram com o Bruno, Rafael? Tem alguém nessa ilha, e ainda pior é um psicopata desalmado, temos que sair daqui AGORA! – fala Carol chorando enquanto abraça Rafael.

Fim da Segunda Parte.

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